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Sempre ocupado, na verdade, Nelson admite que quase deixou de fora um detalhe crucial que passou a fazer parte da sua rotina semanal. Desde que a função renal devido a um tumor, teve que começar a fazer diálise. “A diálise mudou a minha vida, mas não mudou a minha visão sobre a vida e a minha capacidade de permanecer ativo. Se não tivesse que parar um pouco e sentar-me várias vezes por semana para fazer diálise, nem me lembrava que faço tratamento”, reforça.
É esta a mensagem de otimismo e de força que Nelson quer passar para encorajar e motivar outros doentes em diálise a procurar informação sobre qual a melhor opção de tratamento, para que possam permanecer o mais independente e ativos possível. “Algumas pessoas sentem que as suas vidas acabam quando começam a fazer diálise, mas eu não!”. “Descobri que na verdade é apenas uma questão de fazer um ajuste mental para poder continuar a viver e a permanecer ativo. O que é uma bênção.”
“Pedi à enfermeira para assistir e só intervir se eu errasse. Sou o tipo de pessoa que gosta de assumir o controlo, se alguém tem que colocar-me as agulhas, é porque eu também o consigo fazer. " Pouco depois de iniciar o novo tratamento, Nelson conseguiu planear sozinho o seu esquema de tratamento dialítico. “Isto dá-me muita flexibilidade. Geralmente escolho fazer o tratamento à tarde ou no início da noite, após o trabalho. O que significa que não tenho que arranjar-me e sair de casa.”
Quando Nelson está em viajem, às vezes envia os consumíveis do tratamento para o hotel onde está hospedado e apenas traz a máquina com ele. “Isto faz-me sentir como se estivesse no comando das coisas e devolve-me algum tempo precioso com minha família.” Como passar o Dia de Ação de Graças com o meu irmão que mora a seis horas de distância, em Illinois.
Muitos especialistas concordam que a diálise em casa pode proporcionar melhores resultados para os doentes e, portanto, pode ser a melhor opção de tratamento para muitas pessoas que sofrem de insuficiência renal. Na realidade, apenas cerca de 12% dos doentes em todo o mundo fazem diálise em casa. A Fresenius Medical Care comprometeu-se a aumentar significativamente esta percentagem e anunciou na América do Norte um crescimento recorde nesta modalidade de tratamento, nos seis meses após a aquisição da NxStage.
Esta mudança faz parte de uma transformação mais abrangente no tratamento de doentes crónicos. Nelson já planeou o próximo passo. Ele deseja receber treino adicional para poder realizar o tratamento de diálise em casa sozinho. Com as respetivas medidas de segurança, é claro. A máquina permite monitorização remota e tem disponível uma linha de apoio direta em caso de dúvidas. Também tem incorporada uma aplicação para smartphone ou tablet, que apoia a resolução de problemas relacionados com códigos de erro. Ainda assim, Nelson admite, que valoriza o tempo que passa com os seus filhos ou com a sua esposa, enquanto cuidadores, no momento do seu tratamento.
É uma pausa bem-vinda, na sua agenda sempre muito ocupada. “O apoio da família é a coisa mais importante que um doente pode ter. Mas por outro lado não vejo necessidade de colocarem as suas vidas em espera enquanto cuidam de mim, prefiro que seja apenas no caso de eu precisar deles.”